A criação do Tesouro Nacional, em 10 de março de 1986, representou um passo fundamental para o fortalecimento das finanças públicas do país, consolidando a modernização institucional e a sistematização da gestão responsável dos recursos públicos.
Em 2002 foi lançado o Programa Tesouro Direto, que possibilita qualquer cidadão que possua um CPF investir em títulos do Tesouro Nacional.
Objetivos do Tesouro Direto
- Garantir o acesso do cidadão ao investimento em títulos da Dívida Pública Federal.
- Promover a educação financeira dos brasileiros.
- Ser referência de investimento para o cidadão.
- Estimular a formação de poupança no país.
- Incentivar a competitividade no mercado financeiro.
- Ser uma alternativa de investimento conhecida e acessível.
Nossa historia
É lançado o Programa , sistema que permite a venda de títulos públicos diretamente aos cidadãos, como incentivo à formação de poupança.
O Tesouro Direto foi desenvolvido pela Secretaria do Tesouro em parceria com a B3, a Bolsa de Valores do Brasil, para a venda de títulos públicos federais a pessoas físicas, por meio da internet, dessa forma, democratizando o acesso, com aplicações de um pouco mais de R$ 30,00.
Antes do Tesouro Direto, o investimento em títulos públicos por pessoas físicas era possível somente indiretamente, por meio de fundos de renda fixa que, por cobrarem elevadas taxas de administração, especialmente em aplicações de baixo valor, reduziam a atratividade desse tipo de investimento.
Redução de Custos
Em abril de 2009 foi anunciada a redução dos custos do Tesouro Direto, tornando os títulos do programa mais competitivos para o investidor de longo prazo e mais flexíveis para o investidor que precisar vende-los em prazo inferior a um ano.
Antes, o investidor tinha de pagar uma taxa de 0,4% ao ano sobre o valor aplicado pela guarda dos papéis na Câmara de Custódia da BM&FBOVESPA, atual B3 (hoje B3).
Após a alteração, a tarifa foi desdobrada em duas. A primeira é a taxa de negociação no Tesouro Direto, de 0,1%, cobrada apenas no momento da compra do título. A segunda é a taxa de custódia, que passou a ser de 0,3% ao ano, com cobrança proporcional ao período da aplicação e efetuada a cada semestre, no pagamento de cupom de juros ou na venda do título.
Com essa mudança, os custos ficaram menores, uma vez que a partir do segundo ano o investidor paga apenas 0,3% e não 0,4% como anteriormente.
Programa de Integração com os sistemas das Instituições Financeiras
No início do ano, a BM&FBOVESPA, em parceria com o Tesouro Nacional, anunciou a criação de um programa de incentivos à integração da plataforma de negociação do Tesouro Direto ao sistema de Home Broker dos agentes de custódia.
A ideia subjacente a essa iniciativa foi melhorar o canal de distribuição dos títulos públicos, que conta com o apoio, sobretudo, das corretoras de valores.
Curso Virtual
Em maio de 2009, o Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA lançaram em seus sítios na internet o “1º Curso Virtual do Tesouro Direto”.
Destinado ao investidor menos familiarizado com o tema, o curso apresentava de maneira didática o Programa Tesouro Direto, seu funcionamento, o que são títulos públicos, como a pessoa pode investir, as vantagens do programa e as regras de investimento, dentre outros temas considerados relevantes para o investidor.
Em junho de 2012, o Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA anunciaram novidade no Programa Tesouro Direto.
O desenvolvimento de uma programação de compra, venda e reinvestimento automático tinha como objetivo oferecer mais dinamismo ao programa e comodidade ao investidor, que a partir de então, pôde agendar suas aplicações com antecedência e regularidade.
Isto tornou o produto mais parecido com o que se encontra comumente através dos canais bancários. Afinal, com essas novas ferramentas, o investidor pôde realizar aplicações mensais ou mesmo definir a periodicidade com que realiza suas compras. A aplicação programada contempla compras, vendas e reaplicação automática dos juros semestrais dos títulos (cupons) e do valor a ser resgatado nas datas de vencimento.
NOVO APP
Buscando reforçar o conceito digital do programa, o Tesouro Nacional lançou em março de 2018 o novo aplicativo oficial do Tesouro Direto para os sistemas Android e iOS.
LIQUIDAÇÃO D+1
O prazo para liquidação das aplicações no Tesouro Direto foi reduzido no início de fevereiro de 2018: de 2 dias para 1 dia útil (para transações em dias úteis das 0h00 às 18h00) e de 3 dias para 2 dias úteis (para transações das 18h00 às 0h00, finais de semana ou feriados). A mudança converge para as melhores práticas adotadas pela indústria financeira e significa maior segurança e agilidade para o investidor.
REDUÇÃO DA TAXA DE CUSTÓDIA
A maior novidade do programa, contudo, foi anunciada em dezembro de 2018. A partir de 2019, a taxa de custódia cobrada do investidor pela B3 diminuiu de 0,30% a.a. para 0,25% a.a.. Também em 2018 disseminou-se a política dos agentes de custódia (bancos e corretoras) de praticarem taxa de administração zero para aplicações do Tesouro Direto. Com menores custos, a rentabilidade líquida dos títulos do Tesouro Direto aumenta.